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O candidato cobiçado

Gutemberg B. de Macedo

Gutemberg B. de Macedo

Uma história de 40 anos de atuação no mercado, que se solidificou em uma empresa nacional, com filosofia e estratégias globalizadas.

“Ser do seu século. As pessoas extraordinárias dependem dos tempos em que vivem. Nem todos tiveram a época que mereceram, e muitos, embora a tivessem, não souberam aproveitá-la. Alguns foram dignos de um século melhor, pois nem sempre o que é bom triunfa; cada coisa tem a sua vez e até as maiores qualidades ficam sujeitas à moda. O sábio, porém tem uma vantagem – é eterno e se este não for o seu século muitos outros o serão”.

Baltazar Gracian, 1601-1658

Oráculo Manual, 020

Filósofo e padre jesuíta

Vivemos dias singulares, desafiadores e cheios de oportunidades. A ciência evolui a cada dia e cada vez mais. Por toda parte, vemos o seu curso evolutivo inigualável: no automóvel que dirigimos; no avião em que fazemos nossas viagens nacionais ou internacionais; nos grandes navios que singram oceanos com milhares de passageiros com total segurança, conforto e divertimento; nos hospitais repletos de equipamentos sofisticados e capazes de detectar as mais variadas doenças do corpo humano e drogas com poder para curá-las; nas naves espaciais que viajam pelo espaço infinito à procura de novas civilizações; nas comunicações que facilitam a interação livre entre os indivíduos, que encurtam as distâncias e destroem as barreiras físicas entre povos e nações, como a internet, o telefone móvel, e a televisão; no ambiente de nossas plantas fabris que substituem à passos largos a força bruta dos músculos dos homens por robôs inteligentes, precisos, rápidos e que nunca se cansam ou reclamam do assédio moral de seus gestores.

Esse é um mundo novo e totalmente diferente do ambiente em que viveram e trabalharam os nossos pais. Nesse cenário, não há um dia igual ao outro. Na verdade, estamos vivendo uma época em que a história prende a respiração, e o presente está se desvinculando do passado como um iceberg que se desprende para navegar num oceano sem limites, conforme escreveu Arthur C. Clarke (1917-2009), futurista e escritor de livros de ficção, em Childhood’s End, 1990.

Nesse novo ambiente da sociedade e das organizações, conhecido também como “A Era do Conhecimento e da Tecnologia”, há uma procura frenética por profissionais diferenciados em todos os campos do conhecimento humano. Um tipo de profissional radicalmente novo de mente, comportamento, postura, presença, atitude e de conhecimento.

É sabido que em períodos singulares, cobertos de incertezas e de mudanças abruptas e rápidas, esses profissionais são sempre procurados e chamados para executar um trabalho especial. Parafraseando as palavras de Marcus Luttrell, oficial da Marinha norte-americana, em tempos de incertezas há uma estirpe especial de profissionais, prontos a atender ao chamado das organizações privadas ou públicas; profissionais comuns com desejo incomum de êxito no que empreendem. (Marcus Luttrell e Patrick Robinson, Lone Survivor, 2007).

Eis alguns exemplos extraídos da história da humanidade: José, na corte egípcia; Daniel, na corte da Babilônia; Alexandre O Grande, rei da Macedônia; Winston S. Churchill, ex-primeiro ministro da Grã-Bretanha; Jack Welch, ex-CEO da General Electric; Steve Jobs, fundador e ex-CEO da Apple; Michael L. Bloomberg, ex-CEO da Bloomberg e atual prefeito de Nova York; Lou Gerstner, ex-CEO da IBM; Abílio Diniz, ex-presidente do Grupo Pão de Açúcar e atualmente presidente do Conselho da BRFoods; Sheryl Sandberg, vice-presidente do Facebo ok; André Esteves, banqueiro brasileiro Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Beto Sicupira, sócios do Grupo 3G.

Durante os últimos anos tenho dedicado grande parte de meu tempo ao estudo de biografias e do perfil dos profissionais desejados e disputados pelas organizações. E, quanto mais leio, pesquiso e converso com presidentes e diretores de empresas dos mais variados segmentos mercadológicos sobre esse assunto, mais fica claro em minha mente as características e as qualidades mais importantes dos profissionais para os novos dias – uma economia globalizada e um mundo sem fronteiras cultuarias, econômicas, financeiras, sociais, educacionais e políticas; uma Era dominada pela velocidade e mudanças abruptas e constantes.

James M. Cintrin, membro do Conselho da Spencer & Stuart, ao escrever sobre esses indivíduos diferenciados em seu livro, The 5 Patterns of Extraordinary Careers, afirma: “O executivo extraordinário não é o filho do chefe nem possui um QI muito acima da média. Atualmente, a grande maioria dos executivos no mundo todo começou a carreira como tantos outros: com uma boa formação educacional, muita ambição e pouca experiência relevante.

Em um processo parecido com o dos juros compostos, esse profissional chegou ao sucesso em um ritmo lento e constante, em que cada fase serviu de base para a etapa seguinte. Ele não queimou etapas, não acreditou na sorte, não se envolveu em atividades ilícitas, não traiu os colegas e nem foi para a cama com o (a) chefe. Um ou outro executivo que se aventura por tais caminhos e consegue algum êxito fatalmente se tornará uma presa fácil para a imprensa e um prato cheio para comentários, quer nos corredores do escritório, quer no clube de golfe. “Esse ainda é um caso raro no mundo real dos negócios”.

A conclusão da pesquisa do recrutador profissional acima citado está em completa sintonia com a observação feita pelo advogado e pastor norte-americano, Russell H. Conwell, 1843-1925, em Acres of Diamonds: “Cada pessoa tem a oportunidade de fazer mais por si mesma do que faz, no seu próprio meio, com sua própria inteligência, com sua própria energia e com os seus próprios amigos”.

Caro leitor, se você deseja ser contratado por uma empresa que lhe ofereça novos desafios todos os dias, novas oportunidades de crescimento e desenvolvimento em sua carreira, reconhecimento pelos seus excelentes serviços e uma remuneração compatível com os seus esforços e contribuição, você terá de exibir as seguintes qualificações:

  • Integridade

Vivemos dias difíceis em matéria de ética pessoal e profissional – no lar, na universidade, na igreja, no governo e nas empresas. Parece que todas as pessoas abdicaram de seus valores e princípios pessoais. Há muitos profissionais que pensam enganosamente que a ética é inaplicável ao mundo real por considerá-la um sistema de normas simples e curtas, do gênero “Não Minta,” “Não Roube,” “Não Mate,” “Não Engane,” “Não traia o seu chefe,” “Não esconda ou camufle as informações,” “Não finja ser o que você não é”.

Não é de espantar que os adeptos dessa concepção de ética também acreditem que ela não foi talhada para as complexidades da vida moderna. Hoje, o que vale para eles é a esperteza – “É levar vantagem pessoal em tudo o que fazem”.    

As consequências desse equívoco são visíveis para todos. E, além do mais, verdadeiramente destrutivos: egoísmo exacerbado, ganância sem limites, excesso de ostentação e de vazio interior, desrespeito às leis do país e às práticas de civilidade, a desintegração dos lares e dos negócios, a corrupção desenfreada, a confusão com problemas de moral e de comportamento, a frustração da necessidade individual de amor, de autoexpressão e de liberdade.

Parece que a cada dia nos tornamos um lobo pronto para devorar os nossos semelhantes. Como dizia Publios Virgilius Maro, (70-19 a.C.), Prejudicar é mais fácil do que ser útil. Esses indivíduos podem até ingressar nas organizações com certa facilidade, porém a sua carreira profissional será de curtíssimo prazo. Não há mais espaço para eles.

A mensagem proferida por muitos líderes em nossos dias é essa: “Observem os profissionais que demonstram ter traços de bom caráter. Que demonstrem que são confiáveis e fidedignos. Que são comprometidos, dedicados e que desejam servir as demais pessoas”.

Warren Buffett, em The Oracle Speaks, diz que seu colega, Pete Kiewit, costumava dizer que procurava três coisas ao contratar pessoas: integridade, inteligência e energia. Ele dizia que se uma pessoa não tivesse a primeira qualidade […] as outras duas o matariam. Se ela não tem integridade, é melhor que seja tola e preguiçosa. “Você não gostaria que ela fosse inteligente e cheia de energia”. O general Douglas MacArthur, em conversa com um oficial da Escola de Comando e Estado-Maior do Exército norte-americano, disse: “Coragem moral – a verdadeira liderança – tem como base uma filosofia simples, mas essencial: fazer o que você acha certo e se opor ao que acha errado, sem levar em conta a popularidade ou a impopularidade que disso possa resultar, e sempre ter em mente que, sendo humano, você talvez erre em suas decisões. Os valores, naturalmente, servem para nós determinarmos o que é certo” (Theodore B. Kinni, No substitute for victory: lessons in strategy and leadership from General Douglas MacArthur).

  • Espírito Empreendedor

Leio a Bíblia religiosamente todos os dias. É um dos meus livros preferidos dado o seu valor para os homens de todas as épocas. Nele encontro respostas para os principais problemas do homem do século XXI e até mesmo a descrição do perfil ideal de um profissional para os nossos dias – é isso mesmo. Encontramos essa descrição na narrativa sobre a vida de José do Egito:

“Então, disse Judá a seus irmãos: De que nos aproveita matar o nosso irmão e esconder-lhe o sangue”?

Vinde, vendamo-lo aos ismaelitas; não ponhamos sobre ele a mão, pois é nosso irmão e nossa carne. Seus irmãos concordaram.

E, passando os mercadores midianitas, os irmãos de José o alçaram, e o tiraram da cisterna, e o venderam por vinte siclos de prata aos ismaelitas; estes levaram José ao Egito.

[…] Entrementes, os midianitas venderam José no Egito a Potifar, oficial de Faraó, comandante da guarda. (Livro do Gênesis 38).

[…] Vendo Potifar que o Senhor era com ele e que tudo o que ele fazia o Senhor prosperava em suas mãos (espírito empreendedor), logrou José mercê perante ele, a quem pôs por mordomo de sua casa e lhe passou às mãos tudo o que tinha. (Livro de Gênesis 39.3-5).

Sim, nossas organizações nunca tiveram tanta necessidade de profissionais com o espírito empreendedor de José do Egito como nos dias atuais. Indivíduos criativos e que solucionam os problemas reais de suas empresas; que tenham coragem para assumir riscos responsáveis; que sejam perspicazes ao preverem o futuro; que sejam sábios ao interpretarem todos os acontecimentos que poderão impactar de maneira negativa ou positiva os seus negócios; que tenham paixão por aquilo que fazem; que possuam mente inquisitiva, que cultivem uma atitude positiva diante da adversidade, que tenham calma e bom senso por ocasião da pressão e que sejam flexíveis o suficiente para se adaptar às mudanças.

As empresas brasileiras e multinacionais estão cheias de oportunidades para profissionais que exibem espírito empreendedor – criativos, inovadores, que veem oportunidades, onde todos as outros somente enxergam ameaças, perigos e estagnação -; mente fértil em expedientes, de modo a afastar suavemente as dificuldades por ele encontradas no cumprimento de seus deveres; presença de espírito, a fim de encontrar respostas rápidas e significativas mesmo para surpresas imprevistas; determinado e corajoso.

  • Humildade para reconhecer as próprias limitações e carências, quer pessoais ou profissionais

O profissional arrogante é extremamente perigoso quando colocado em posição de liderança em uma organização, visto que ela é filha legítima da ignorância. Eis alguns dos motivos de sua periculosidade:

  • Ele não sabe ouvir, a não ser a si mesmo;
  • Ele não respeita ninguém, nem a si mesmo;
  • Ele não tem nenhuma flexibilidade;
  • Ele não é o profissional mais adequado para gerenciar conflitos entre as pessoas;
  • Ele tem uma personalidade intratável e repulsiva;
  • Ele é mal humorado, antipático e não tem controle emocional;
  • Ele é soberbo em palavras, atitudes e ações;
  • Ele é um castrador do talento humano. Sob o seu poder nenhum subordinado floresce ou cresce. Além disso, ele não atrai os melhores profissionais para sua organização;
  • Ele, como um vampiro, suga a energia de todos na organização;
  • Ele elogia a si mesmo como se fosse “o professor dos deuses”;
  • Ele se esquece do provérbio latino que diz: “Quem elogia a si mesmo, logo encontra quem o ridiculariza”.

Em compensação, o profissional humilde tem comportamento totalmente diferente e a sua eficiência é muito maior nas organizações. Eis os motivos mais visíveis:

  • Ele ouve pacientemente os seus stakeholders e está aberto para ouvir, inclusive, as opiniões contrárias;
  • Ele manifesta flexibilidade, pluralidade e disposição para mudar rapidamente quando a situação exige;
  • Ele está sempre aberto ao novo e não tem medo de reconhecer a necessidade de mudança;
  • Ele serve a organização e não é servido por ela;
  • Ele espera o momento oportuno para falar e não tem medo de dizer: “eu errei,” “eu me enganei,” “eu não fui justo com você,” “eu fiz um julgamento precipitado”;
  • Ele tem uma bússola interior bem ajustada.

Não tenho nenhuma dúvida de que a humildade é uma das qualidades mais importantes de um profissional vencedor. Afinal, não há nenhum sentido em deixar o ego dizer que você é bom em algo que não é.

As palavras de Cristo sobre esta questão ainda são verdadeiras nos dias atuais: “Bem-aventurados os humildes de espírito, porque deles é o reino de Deus” (Sermão da Montanha, Evangelho de São Mateus 5.3). O mesmo podemos dizer nas organizações: “Bem-aventurados os humilde de coração, porque deles é o reino das organizações.” Caro leitor, há um adágio latino que diz: “Queres ter um grande império? Impera sobre ti mesmo”.

  • Desejo de aprender coisas novas todos os dias

Por meio da leitura de meus artigos, os leitores sabem que sou um ardente e fervoroso advogado do conhecimento e da busca permanente de sabedoria. Não posso conceber um profissional em nossos dias que não se dedica aos estudos com afinco, determinação e disciplina. Eu, particularmente, aprendi muito cedo na vida que o homem que não estuda, não tem nenhuma vantagem sobre aquele que nunca estudou. O primeiro é ignorante por vontade própria e a sua cura é dificílima.  O segundo, não evoluiu por circunstâncias da vida e a sua cegueira pode ser curada com maior facilidade.

Se todas as qualidades dos profissionais em transição de carreira forem iguais – MBA, fluência em dois ou mais idiomas, conhecimento funcional, nível de experiência, idade –, as empresas deveriam preferir candidatos cultos e preparados. Indivíduos que tenham o hábito do estudo diário, pois a leitura vai conferir-lhe uma determinada bagagem que, caso contrário, poderia fazer-lhe falta no exercício de suas atividades gerenciais.

Acredito que a aprendizagem é um componente essencial da preparação de uma carreia brilhante. É também uma busca permanente ao longo da vida. Líderes verdadeiros preparam a si próprios para uma carreira de sucesso. Daí a sábia observação do político e intelectual judeu Salomão: “Feliz o homem que acha sabedoria, e o homem que adquire conhecimento; porque é melhor o lucro que ela dá do que o da prata, e melhor a sua renda do que o ouro mais fino. Mais preciosa é do que pérolas, e tudo o que podes desejar não é comparável a ela. O alongar-se da vida está na sua mão direita, a sua esquerda, riquezas e honra. Os seus caminhos são deliciosos, e todas as suas veredas, paz. É árvore de vida para os que a alcançam, e felizes são todos os que a retêm.” (Provérbios de Salomão 3.13-18).

Quando estudo as grandes figuras da história da humanidade – militares, empresários, executivos, jornalistas, banqueiros – logo descubro que todos eles foram eternos aprendizes. Eles estavam sempre lendo e aprendendo coisas novas. Vejamos alguns exemplos:

  • Warrent Buffett, empresário norte-americano e quarto homem mais rico do mundo escreveu: “Gasto um tempo exagerado lendo. Provavelmente, leio durante pelo menos seis horas por dia, talvez mais.” (David Andrews, The Oracle Speaks, 2013).
  • Roberto Civita, jornalista, editor da revista Veja e ex-presidente do conselho do Grupo Abril, em Memórias de um Editor, escreveu: “E lia, lia sem parar, desde criança. Até quando devia estar dormindo. Minha mãe entrava no quarto e me encontrava embaixo da coberta, com um livro e uma lanterna.” (Veja, 5 de maio de 2013, págs. 94-96).
  • Eugene Isaac Meyer, ex-proprietário do jornal, “The Washington Post.” Sua filha e herdeira, Katharine Grahan, posteriormente a mulher toda poderosa do mesmo jornal, ao escrever sobre o seu pai, disse: “Ele acabou desenvolvendo uma verdadeira paixão pelo estudo.” (Katharine Graham, Personal History, 1997).
  • O General Douglas MacArthur, um dos mais admirados militares em toda a história norte-americana, escreveu: “Veio um desejo de aprender, uma busca pelo por que, uma procura pela verdade. A matemática, difícil de compreender, começou a aparecer como um desafio à análise, o pesado latim e o grego aparentavam ser uma passagem para as palavras comoventes de líderes do passado, dados históricos trabalhosos levavam aos campos de batalha dos grandes capitães, lições bíblicas começavam a abrir portais espirituais de uma fé crescente, a literatura revelava a alma dos homens.” (Theodore Kinni e Donna Kinni, Obra citada).
  • Antônio Ermírio de Moraes, um dos maiores empresários da América Latina e Chairman do Grupo Votorantim sobre essa mesma questão, declarou em tom de advertência e incentivo: “Jamais deixem de estudar. Jamais! Nos dias atuais, é imperativo continuar estudando, porque esse estudo é que vai dar estímulo para vocês crescerem; sem estudo, francamente, eu não vejo como prosperar. O bom executivo é aquele que estuda a vida inteira. […] Ninguém pode se contentar com o que sabe. Você tem de ser um escravo dos melhores conhecimentos.” (José Pastore, Antônio Ermírio de Moraes – Memórias de um diário confidencial, 2013, pág. 103).

Caro leitor, não poderia falar de uma qualidade mais importante para o profissional. Afinal, o conhecimento é poder. O conhecimento é luz. O conhecimento é liberdade. O conhecimento é um mergulho no infinito oceano da sabedoria humana. Portanto, abra os livros, leia os jornais locais e internacionais, converse com pessoas cultas e preparadas, questione todas as coisas, pesquise sobre assuntos de sua preferência, faça pelo menos dois cursos por ano, abra a sua mente ao novo de maneira crítica, viaje pelo mundo afora e não se deixe levar pelas mentes alheias. Torne a sua mente um verdadeiro templo do conhecimento, porem lembre-se de duas expressões latinas que dizem: “Quem quer estar em toda parte, finda por não ficar em lugar algum” e “Ninguém é apto para tudo saber”. 

Reconheço que inúmeras outras qualidades poderiam ser discutidas neste trabalho – visão estratégica, liderança, comunicação, carisma, alianças estratégicas, tomada de decisão, alinhamento, desenvolvimento de pessoas, mente analítica, resiliência e capacidade para tratar sobre assuntos complexos etc. Contudo, por mais valiosas que sejam essas e tantas outras competências, nenhuma se iguala às questões discutidas neste trabalho. Pense sobre elas e dê um passo gigante em sua vida e carreira profissional.

Gostaria agora, amigo leitor, de fazer algumas perguntas para sua reflexão:

  • Quais são as suas características de personalidade? Você sabe?
  • Quais são os seus pontos fortes e vulnerabilidades? Como você trata os seus pontos fracos a fim de eliminá-los?
  • Qual é o seu projeto de vida e carreira a curto, médio e longo prazo?
  • Como você se mantém atualizado em seu campo de atividade e que canais utiliza para promover o seu autodesenvolvimento?
  • Quais os livros mais importantes que leu durante os últimos doze meses, o que aprendeu com eles e como colocou em prática as lições aprendidas?
  • Que estratégias de marketing pessoal de alta visibilidade você utiliza em seu ambiente de trabalho a fim de se promover perante a alta administração?
  • Você já leu algum livro sobre política nas organizações? Qual? O que aprendeu e colocou em prática?
  • Você já leu um livro sobre o planejamento de uma carreira? Qual?
  • Que habilidades, competências e conhecimentos o tornam um profissional extraordinário e atraente ao mercado de trabalho?
  • Que porcentagem de seu tempo você usa para ampliar e cultivar uma rede de relacionamento valiosa?
  • Qual é o legado mais importante que você deseja deixar à sociedade?

Espero que você responda a todas as perguntas acima formuladas. Caso necessite de ajuda externa, procure um coach de sua confiança e que reúna condições para orientá-lo nessa fase de sua vida. Invista em você mesmo. Esse é o seu bem mais valioso.

ONE THOUGHT ON “O CANDIDATO COBIÇADO PELO MERCADO”

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