A vida é muito curta para ser pequena.” Essa frase do escritor Benjamin Disraeli nos convida a refletir sobre as escolhas que fazemos diariamente, principalmente em relação às pessoas com quem compartilhamos nossa jornada. Entre tantas personalidades que encontramos ao longo da vida, há aquelas que exalam alegria e otimismo, mas também há as que parecem carregar uma nuvem de negatividade constante: as pessoas amargas. Nunca permita que elas estraguem a sua alegria contagiante e doçura do seu coração.

Conviver com indivíduos amargos pode ser como andar por um campo minado emocional. São pessoas que, muitas vezes, projetam suas frustrações, magoas, fracassos, insatisfações e dores no mundo ao redor. Em um instante, elas podem transformar um ambiente tranquilo em um espaço pesado e desgastante. Sobre isso, o filósofo Friedrich Nietzsche nos lembra: “Aquele que luta com monstros deve cuidar para que, ao fazê-lo, não se transforme em um monstro.” Ou seja, se não tivermos cuidado, a amargura alheia pode nos contaminar e nos transformar em algo que não somos.

Pesquisas em psicologia comportamental mostram que os seres humanos são altamente influenciados pelo ambiente social em que estão inseridos. Daí a celebre expressão Voltaire, filósofo francês “O homem é um lobo para o outro homem”. A neurociência confirma que nosso cérebro reflete as emoções das pessoas à nossa volta, um processo conhecido como neurônios espelhos. Quando estamos em contato constante com pessoas negativas, absorvemos, mesmo que inconscientemente, parte dessa energia.

O escritor Mark Twain certa vez disse: “Mantenha-se longe de pessoas que diminuem suas ambições. As pessoas pequenas sempre fazem isso, mas as realmente grandes fazem você sentir que também pode se tornar grande.” Essa lição é um lembrete poderoso de que precisamos proteger nosso espaço emocional e cercar-nos de pessoas que nos inspirem a crescer. Gosto muito deste comentário: Existem pessoas que nos inspiram….. Outras que nos fazem bem….. E aquelas que simplesmente sem pedir licença tocam nossa alma.

A amargura geralmente nasce de mágoas não resolvidas, traumas ou expectativas frustradas. Pessoas amargas frequentemente vivem presas ao passado, incapazes de encontrar caminhos para a superação. Carl Jung, renomado psiquiatra, afirmava: “Tudo aquilo que nos irrita nos outros pode nos levar a uma compreensão de nós mesmos.” Assim, ao encontrar pessoas amargas, é possível que suas atitudes nos desafiem a refletir sobre nossas próprias vulnerabilidades.

Entretanto, compreender a origem da amargura não significa que devemos tolerá-la indefinidamente. Ninguém pode fazer com que você se sinta inferior pelo seu consentimento, afirmou Eleanor Roosevelt, ex-primeira dama dos EUA.

Como Proteger Sua Energia:

·         Estabeleça Limites

·         Não há problema em se afastar de pessoas que drenam sua energia. A saúde mental é essencial para o bem-estar. Como disse Brené Brown: “Escolha cuidadosamente as pessoas que têm o privilégio de ouvir sua história.”

Cultive Relacionamentos Positivos

·         Rodeie-se de pessoas que te inspirem, te motivem e te apoiem. Esses relacionamentos são como âncoras em tempos de tempestade.

Seja Luz, Não Espelho

·         Em vez de absorver a negatividade, tente iluminar o ambiente com sua própria positividade. Mahatma Gandhi nos ensina: “Seja a mudança que você quer ver no mundo.”

Reflita e Pratique a Gratidão

·         A gratidão é um antídoto poderoso contra a negatividade. Quando você se concentra no que há de bom, cria uma barreira natural contra influências negativas.

Escolher com quem compartilhamos nossa energia é um ato de autocuidado. Evitar pessoas amargas não significa ignorar ou desprezar, mas sim priorizar sua saúde emocional e mental. O poeta Rumi nos deixa uma mensagem atemporal: “Não se distraia com vozes que não trazem paz ao seu coração.”

Portanto, cerque-se de pessoas que somem, que tragam alegria e que impulsionem você a ser a melhor versão de si mesmo. Afinal, a vida, como bem disse Disraeli, é curta demais para ser vivida com amargura.

Redigido e Postado por Gutemberg B de Macedo, Presidente da Gutemberg Consultores